sábado, 30 de agosto de 2008

20º Bienal Internacional do Livro de São Paulo

Aconteceu entre os dias 14 a 24 de agosto a 20º edição da Bienal do Livro, no Parque de Exposições Anhembi.
Como de costume não deixei de comparecer desse incrível e caro evento.

Tudo começou quando no dia 22, as 23:15 recebi uma mensagem no celular.
João, um amigo, estava me chamando para ir a Bienal. Confirmei a minha presença e perguntei o horário e o local de encontro.
Entre 9h e 9:30 na catraca da Santa Cruz. Me respondeu ele.
Tudo bem. Diga ao povo que irei.

Devido a noites mal dormidas eu acabei perdendo o horário. Isso está virando rotina, mas tudo bem.
Era 9h quando acordei. A preguiça era imensa e não pensava em nada além de ficar na cama.
Como num salto ornamental levantei da cama e fui tomar banho. Tomei café e sai em seguida.

Chegando a catraca da estação encontrei o pessoal.
No grupo estavam: João,Danilo,Kazuo, Thomás2(Leo) e Eu que acabara por chegar.

Chegando a Estação Tietê do metrô, local aonde iríamos pegar ônibus nos deparamos com uma fila grande.
Descobri que o Kazuo não iria ficar. Só estava nós acompanhando. Ele ia a outro encontro, mas estava cedo demais para ir até o local.

Só o abandonamos quando fomos pegar os ônibus, que não era tão chumbrega quanto eu pensava.

Chegando ao Anhembi nós pegamos mais uma grande fila pra comprar os ingressos.
Um momento muito engraçado me aconteceu.

Um jovem me abordou e me entregou uma revista.

-Estamos distribuindo. Disse ele.

Eu já estava indo embora, mas o que ele me falou a seguir me fez jogar a revista nos braços dele.

-O que você puder dar de contribuição a nossos estudantes que irão se formar irá ser bem vindo.

Como? Então quer dizer que não é pago, mas tenho que dar contribuição? Essa é boa.
Eu sou estudante e vou me formar. Será que irão me dar dinheiro para a formatura? É claro que não!
Devolvi a revista.

Até que a fila andou rápido. Deu uns 10 minutos e já estávamos dentro.

Nesse não havia tantas novidades. Apenas uma me deixou indignado. O preço dos livros era o mesmo da loja.
Como isso? Muitas pessoas vieram de longe por achar que encontrariam descontos nas compras. Mas não. Preços da loja e das standes iguais.

A comida eu já sabia que não seria barata. Um prato de Yaksoba estava R$10,00.
Comi um mísero sanduíche que mais me fez mais mal do que bem.

Folheamos os Guinness World Records e o Guinness World Records Games 2008.

A estande da comix estava uma verdadeira feira. Não se conseguia andar e para piorar a saída era do outro lado.

Encontramos livros interessantes na JBC. Eram guias de como conquistar garotas. Só que se aplicavam a japonesas. Folheamos todos. Havia também um lançamento interessante. A bíblia em Mangá. As figuras estão bonitas.
Encontramos uma amiga antiga do colégio. Após trocas de informações(aquilo não foi uma conversa)nós fomos embora.

4 comentários:

Anônimo disse...

Eu tinha o costume de sempre ir nas Bienais do Livro. Mas neste ano não fui. Eu sabia que ia estar lotado e cheio de cults-wannabe. Ler livros virou um mero sinal de status e não mais o prazer pela leitura. Acho maravilhoso que mais pessoas estejam lendo; só acho que, se a pessoa realmente quer ler, que vá para uma livraria comprar ou a uma biblioteca. O público da Bienal até foi menor do que de anos anteriores...

Um ponto que anda me frustrando é que muitas pessoas vão às livrarias e compram livros apenas para deixar encostado na estante e fazer aquela cara de culto. Isso costuma acontecer com livros de arte, mas tá virando mania com os de literatura.

Eu também odeio quando peço recomendação a um vendedor e ele me recomenda uma auto-ajuda (ou autodesenvolvimento, como a Fnac classifica esses livros). Pelamor...

Outro motivo pelo qual não fui na Bienal é porque os preços não mudariam. Dão cupons de desconto apenas para camuflar e deixar você com uma sensação de que ganhou algo indo lá. Quer preço menor? Compre pela internet.

Nefelibata disse...

Sabe, cara... ultimamente estou ficando com raiva desse povo que vem querer "vender sem vender" revistas.

Eu não tenho nada a ver com a formatura desse povo. Se eu fosse me formar, eu trabalharia com algo mais rentável do que ficar nessa lenga-lenga de "vender sem vender" revistas. Ah, se foder... eu nem quero me formar, não gosto dessas festas, quero que se explodam, então não me venham pedir, tá legal?

E como são certas pessoas... é mta burrice comprar livro, não o ler e expô-lo numa estante. Se sou eu que visito a pessoa, logo pergunto o que achou dele. Uma resposta do tipo "ah, não li..." fica tremendamente vergonhosa nessa hora.

Anônimo disse...

Nossa, eu odeio esse povo de formatura. Faço questão de pegar a revista e sair andando. Se a pessoa vai atrás, devolvo e faço cara de nojo. E ainda falo: eu também me formo neste ano e não faço propaganda enganosa.

Rabay disse...

É, acho que a única conveniência fica mesmo em haver grande variedade de livros reunidos num só local... Quanto aos preços, se eles já sabem que as pessoas vão comprar de qualquer jeito o que vieram comprar (inclusive aqueles que vêm de longe), não hesitam e colocam o mesmo preço, lá no alto. Mas havendo resposta nas baixas vendas, sempre há possibilidade de se mudar isso...

E quem foi que vcs encontraram? =P