sábado, 26 de julho de 2008

Festival do Japão I - O Fim da Saga Centenário da Imigração Japonesa



Esses dois últimos meses foram agitados. Pensei que com as férias se iniciando eu teria mais tempo para dormir, jogar e sair.
No começo de Junho eu já deixei avisado sobre a minha presença em todos os eventos relacionados ao Centenario da Imigração Japonesa. Não faltaria em nenhum e ficaria até o final.

O Bunka Matsuri foi só o começo dessa minha aventura pelo mundo da cultura oriental.
Um mês depois estive presente na Semana Cultural Brasil-Japão, o principal festival que divulgaria o Centenário da Imigração Japonesa no Brasil.
Tive outro evento pequeno como o Festival de Pipas de Hamamatsu.

Mas o grande destaque vai para o Festival do Japão. Esse sim, sem dúvidas foi o melhor de todos. Foram apenas dois de muita correria, confusões, alegrias, bagunça e muita animação.

Começarei daqui o meu relato sobre sábado e domingo.

Eram 7h da manhã e eu me levantava. O sol se escondia entre as nuvens e o vento gelado era constante. Naquele dia eu estava 100%. Tomei meu banho, engoli um copo de café com leite e sai.
Resolvi fazer o trajeto a pé, afinal o Centro de Exposições Imigrantes é perto da minha casa.
40 minutos de caminhada e finalmente cheguei ao local. Logo na entrada eu encontrei alguns voluntários e cordenadores conhecidos de eventos passados. Após comprimentar a todos eu fui até a Central de Voluntários. Peguei meu Hapi e meu crachá e deixei minha mochila no guarda volumes. Logo de cara fui mandado para a Sessão de Carga e Descarga. Chegando lá encontrei outro voluntário(não me recordo o nome dele,desculpe) que me passou a seguinte instrução: só era perimtido o acesso dos automovéis até as 9:30. As pessoas que chegassem após esse horário eram barradas e teriam que estacionar fora do locar e desembarcar a carga a pé.
A princípio eu achei isso normal. Foi quando vi senhores e senhoras tendo que carregar peso por uma grande distância. Isso é desumano! Houveram muitas reclamações tendo a necessidade do diretor do Evento ter que ir até aonde estávamos e liberar todos os veículos.

Depois disso fui para o metrô São Judas. Lá nós orientavamos as pessoas que pegavam o ônibus.
Na frente da estação havia uma fila gigantesca. O esquema da organização nos foi passado. O limite em cada micro-ônibus era de 25 passageiros. Quando um dos veículos chegava nos contávamos as 25 pessoas e mandávamos para outro locar, perto da entrada do automóvel.
Durante esse processo havia a falta de respeito de alguns, que furavam fila. Não tinha como controlarmos isso devido ao alto número de indivídos que aguardavam na fila.

Fiquei das 11h até as 14h na Estação São Judas. Ocorreram alguns problemas devido a um acidente na Imigrantes. Os ônibus que deveriam ser rápidos no processo de desembarcar e embarcar passageiro passaram a demorar para chegar. Muitos ficaram irritados com tal situação, mas nada podíamos fazer. Conheci duas pessoas nessa área. O Leonardo e o Wagner, ambos do Guarujá.

Deu 14h e nós voltamos para o Imigrantes. Chegando lá eu fui almoçar.
O almoço foi estranho, porque eu achei que iria comer algo relacionado ao evento. Mas para a minha surpresa nos comemos comida brasileira mesmo. Acabei comendo arroz, feijão, batata frita e um bife estranho. Até que estava bom.

Após o almoço eu resolvi dar uma volta. Me lembro de estar com outro voluntário, amigo que fiz nesse evento(também não me lembro do seu nome,desculpe). Tiramos algumas fotos do evento. No caminho eu encontrei o Wagner. Ele estava voltando para a central. Resolvi voltar com ele.
Fomos encaminhados para a área de caravanas.

Gente, eu nunca vi pessoas tão interessadas a virem de tão longe para participarem desse evento. Tinha caravanas que vieram de Minas Gerais. Outras vieram de cidades do qual eu nunca ouvi falar.

A hora se passava e eu estava morrendo de vontade de ir para o palco. Porque? Oras, é por um simples motivo. As 18h iria se iniciar o concurso de Miss Festival. Fui correndo para o local, mas fui pego por um dos cordenadores, que me mandou para a área de bebidas.
Não consegui ver as meninas ao vivo. Mas aonde eu estava tinha um telão e como o fluxo de pessoas já havia diminuido eu fiquei assistindo ao desfile pelo monitor gigante.

Acabei desistindo de ver o desfile. Fui jantar. No caminho encontrei uma amiga, a Margarete. Eu a conheci no Bunka Matsuri. Fomos comer juntos. Depois demos uma volta pelo local, voltamos a central, entregamos o hapi e o crachá, retiramos os nosso pertences e fomos embora.

Nesse dia eu sai com medo. Já tinham me dito que os domingos do Festival do Japão eram piores, muito piores. Mas eu não imaginava que iria encher tanto assim.
Também não imaginava que as coisas iriam ficar bem mais agitadas, a ponto de chegar ao máximo meu esforço físico. Mas isso eu conto em outra hora.



4 comentários:

Anônimo disse...

Que dia movimentado, hein =)
Domingo sempre é o dia mais lotado dos eventos... verems o que te aguarda ^^

Rabay disse...

Lembro de ter visto uma fila na São Judas algum dia, qdo tava indo num sei pra onde... Acho que pra USP.

Mas enfim, legal o seu relato, continue =)

Anônimo disse...

Obrigada pela sacola! De novo =)

Thomás disse...

Por nada.
Eu até tinha me esquecido que estava comigo.